sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Partes do processador quântico


Partes do processador quântico

A parte mais importante do CPU quântico são os qubits, que precisam se comportar como supercondutores para que o fenômeno da superposição aconteça. Até agora, a única forma viável que os engenheiros encontraram para alcançar isso foi construindo os qubits usando um metal raro chamado nióbio e baixando a temperatura do aparato até -272.98 graus Célsius, próximo ao zero absoluto.
O que existe dentro de um processador quântico?O D-Wave One (Fonte da imagem: Divulgação/D-Wave)
Próximos dos qubits estão os circuitos dos chamados “couplers” (ou “combinadores”). Seu objetivo é interconectar os qubits e forçar a combinação daqueles que estão com dois valores iguais (0-0, 1-1) ou valores opostos (1-0, 0-1), dependendo do propósito para o qual o processador está programado.
Por último, temos as memórias magnéticas programáveis, ou “PMM”. Esses circuitos ficam nos arredores dos qubits e couplers e agem como endereçadores. A PMM também atua como uma interface de programação que permite manipular o estado dos qubits.

Aplicações práticas

Um dos primeiros compradores do computador quântico da D-Wave é a gigante Lockheed Martin, uma das principais fabricantes de armas nos Estados Unidos. Lá, a máquina auxilia no cálculo de operações que iriam requerer um grande número de tentativas e permutações, agilizando muito os resultados.
Ainda assim, o D-Wave One só pode executar operações muito específicas e limitadas, longe de ser capaz de substituir um computador convencional. Por isso, é provável que ainda leve alguns anos, talvez décadas, até que você possa ter o poder da computação quântica em sua casa.


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