Saiba como foi desenvolvido o microsprocessador da Intel que se tornou um marco na história da informática
Essa história pode até parecer “do arco da velha” para os mais jovens; principalmente para aqueles que nunca tiveram sequer contato com uma máquina de escrever. O genial equipamento criado em 1873 começou a ser definitivamente substituído pelos computadores no final do século vinte – mais precisamente nos final dos anos 80.
Essa troca começou com o surgimento da terceira geração de microprocessadores da Intel, em 1985. O 38, como ficou conhecido, foi um verdadeiro marco na história da informática; este foi o primeiro processador com capacidade de executar mais de uma aplicação ao mesmo tempo e também o primeiro de 32 bits. Mais do que isso, o “386” foi um grande passo para o desenvolvimento de processadores e deixou muitos padrões que são usados até hoje. A partir do 386, a velocidade só aumentou.
Logo em seguida, em 1989, surgiu a quarta geração de processadores, o “486”. O novo chip trazia o mesmo cérebro do “386” e mais um processador matemático integrado, o que o tornava muito mais rápido do que seus antecessores. A arquitetura do “486” também representou um grande avanço. O desempenho praticamente dobrou em relação aos “386”.
Dois anos mais tarde, em março de 1993, chegou a vez de um novo processador que todos nós que gostamos de tecnologia devemos nos lembrar. A princípio a ideia era que a quinta geração dos microprocessadores fosse batizada de “586”. Mas como números não podem ser registrados, o nome foi alterado. Há várias versões para o nome. Uma diz que a inspiração veio do nome de um dos cavalos vencedores de Craig Barrett, na época um alto executivo da Intel. Outra diz que o nome veio do grego e tem a ver com 5. Seja qual for a origem, o Pentium chegou e começou a transformar primeiros computadores, e depois o mundo.
O interessante dessa história é que o processador Intel Pentium existe até hoje e não parou de evoluir todo esse tempo. Uma informação que talvez passe batida é que o processador Intel Pentium de hoje em dia tem a mesma tecnologia de 32 nanômetros dos processadores mais sofisticados. As máquinas turbinadas pelo Intel Pentium atendem bastante bem funções do dia-a-dia, como assistir a seus vídeos favoritos em HD, gerenciar músicas e fotos, acessar a internet e conectar-se com amigos pelas redes socias. São um ótima opção se você está de olho numa boa performance mas não quer gastar muito.
Na próxima semana, vocês verão como os processadores atingiram um novo patamar de performance quando ganharam mais de um núcleo de processamento. Quer saber que diferença isso fez na história da computação? Fique ligado e confira.
Na próxima semana, como os processadores atingiram um novo patamar de performance quando ganharam mais de um núcleo de processamento. Quer saber que diferença isso fez na história da computação? Fique ligado e confira.
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A história dos processadores - parte 2
Saiba como foi desenvolvido o Celeron, que se tornou um marco na história da informática
A história dos processadores - parte 2
Saiba como foi desenvolvido o Celeron, que se tornou um marco na história da informática
Na semana passada, no primeiro capítulo dessa série, você conheceu a história do processador Intel Pentium e também dos seus antecessores 486 e 386. O Intel Pentium evoluiu – e continua a evoluir até hoje. E um dos frutos dessa evolução foi a criação de um processador mais barato – e que ainda assim seja capaz de atender as necessidades dos consumidores que usam o computador para tarefas mais simples.
E você pode se perguntar que tarefas simples são essas. Há alguns anos, tarefa simples era criar textos e navegar pela Internet. Hoje, tarefa simples engloba, também, assistir a vídeos, interagir nas redes sociais e usar programas que transmitem voz e vídeo pela Web. O conceito dos processadores Intel Celeron é justamente esse: um chip mais econômico que consegue dar conta das tarefas do dia-a-dia. A partir do Intel Celeron, foi possível criar novas linhas de computadores e notebooks mais acessíveis.
E você pode se perguntar que tarefas simples são essas. Há alguns anos, tarefa simples era criar textos e navegar pela Internet. Hoje, tarefa simples engloba, também, assistir a vídeos, interagir nas redes sociais e usar programas que transmitem voz e vídeo pela Web. O conceito dos processadores Intel Celeron é justamente esse: um chip mais econômico que consegue dar conta das tarefas do dia-a-dia. A partir do Intel Celeron, foi possível criar novas linhas de computadores e notebooks mais acessíveis.
"Era uma versão do Pentium II mais simplificado em termos de performance, mas com um custo bem atrativo. Desde 1998 pra cá, quando era lançando um processor de alta performance, era lançado um modelo mais simples e com custo inferior com a marca Celeron", comenta Antonio Rivera, engenheiro de aplicações da Intel.
Atualmente, a família Intel Celeron é fabricada com a mesma tecnologia de 32 nanômetros dos processadores mais sofisticados; além de trazer os transistores 3D, gráficos integrados e dois núcleos de processamento. A verdade é que sempre houve a preocupação de ter uma versão mais barata, voltada principalmente para o uso doméstico. Mas essa economia não significa perda de qualidade.
Atualmente, a família Intel Celeron é fabricada com a mesma tecnologia de 32 nanômetros dos processadores mais sofisticados; além de trazer os transistores 3D, gráficos integrados e dois núcleos de processamento. A verdade é que sempre houve a preocupação de ter uma versão mais barata, voltada principalmente para o uso doméstico. Mas essa economia não significa perda de qualidade.
"Toda tecnologia que temos em um core i3, core i5 e core i7 hoje, nós temos nos Celeron. A tecnologia é a mesma e o processo de fabricação também, mas tem menos opções. Nã tem quatrou ou seis núcleos e algumas funções avançadas, porém, atende perfeitamente o usuários tradicional", explica Antonio.
No meio deste caminho, uma grande revolução na informática foi o surgimento do primeiro processador com múltiplos núcleos; isso aconteceu há pouco mais de sete anos, com uma versão específica do Pentium.
"Em 2005 foi lançado o Pentium Extreme Edition 840, que foi o primeiro processador que continha dois núcleos. Foi uma coisa muito importante na época, porque estávamos atingindo o limite máximo de consumo de energia e potencia. Com dois núcleos abaixou-se o consumo de energia e aumentou a performance, porque se fazia duas coisas ao mesmo tempo", lembra o engenheiro.